O que é?
É a síndrome do esgotamento emocional, a síndrome vem ganhando popularidade nos últimos tempos e tem feito muitos profissionais repensarem sobre o conceito de trabalho. Ela é caracterizada por exaustão extrema, tensão emocional e esgotamento físico gerado por situações desgastantes no trabalho.
Como a pessoa se sente?
O indivíduo pode apresentar pensamentos de que não irá conseguir cumpri a tarefa proposta ou que não se sente suficientemente bom para cumpri-la ou pensamentos de baixa produtividade, que pode ser acompanhado por sentimento de culpa gerando ainda mais sofrimento. São diversos sintomas que podem aparecer, dependendo do caso a pessoa pode desenvolver depressão e transtornos de ansiedade. Os sintomas mais relatados são cansaço extremo físico e/ou mental, dificuldade de concentração, dores de cabeça frequentes, mudanças repentinas de humor, desesperança, falta de empatia com os colegas de trabalho, insônia, alterações no apetite, distúrbios gastrointestinais e respiratórios, entre outros sintomas que possam aparecer. É importante lembrar que cada caso é um caso que pode evoluir de diferentes formas, é sempre importante procurar ajuda profissional quando está em sofrimento.
A pessoa com esse transtorno está exposta a situações estressantes no ambiente laboral até se esgotar por completo tanto fisicamente como mentalmente. Portanto, viver com esse sofrimento gera muito desgaste na vida profissional que pode se ramificar para a vida pessoal, interferindo nas relações interpessoais, na execução de tarefas cotidianas, no humor e na falta de energia.
Qual o tratamento?
Os tratamentos mais indicados são a psicoterapia, em alguns casos terapia medicamentosa, a prática de exercícios físicos e mudança no estilo de vida podem auxiliar nesse processo.
Precisamos ficar atentos em como o trabalho, tanto o ambiente quanto as condições de trabalho, pode estar interferindo em nossa saúde física e mental. Olhar a forma como está se relacionando com o trabalho, redefinir os objetivos profissionais e pessoais, fazer atividades que envolvam lazer, compartilhar o que está sentindo com pessoas de sua confiança podem ser importantes para passar por esse sofrimento.
Laura da Silva Zago
Psicóloga
CRP 06/178820